Na correria do dia a dia às vezes as coisas urgentes vão tomando lugar das coisas importantes, e somos levados por essa onda que nos arrasta sem piedade. Nesses dias cheios de confusão,nesse tempo em que nossas horas estão completamente compromissadas - carros e motos que correm, celulares que tocam, agendas que não findam, compromissos inadiáveis, anotações intermináveis...Como agir diante desse sistema que nos impulsiona a correr em busca do "não sabe o que " mesmo em detrimento de nossa própria vontade?
Que futuro é esse que nos mobiliza a agir apressadamente sem reflexão do que temos e somos agora? Que recompensa é essa que move nossas forças a buscar o inatingível forçando-nos a esquecer dos já alcançados? Como versar essa resposta que não vem? Como entender nossa atitude repetitiva, ilógica e ao mesmo tempo pertinente? Como depor esse círculo em plano observável uma vez que já não o temos mais em posição analisável? Esse círculo que ora dominamos e ora somos dominaods, nos mobiliza a sermos controlados pelo tempo em vez de o controlarmos. Onde estão nossas prioridades? Onde estão nossos sonhos? Onde ficou o nosso "para aqui", "reflete aqui", "descansa aqui"?? Esse tempo que sacrificamos são como células que não se renovam, como chuva que cai, como lágrima que não volta. Como entender essa atitude tão áspera conosco, intentando um porvir que atribuimos valor sublime omitindo nosso hoje de valor inigualável?
Que futuro é esse que nos mobiliza a agir apressadamente sem reflexão do que temos e somos agora? Que recompensa é essa que move nossas forças a buscar o inatingível forçando-nos a esquecer dos já alcançados? Como versar essa resposta que não vem? Como entender nossa atitude repetitiva, ilógica e ao mesmo tempo pertinente? Como depor esse círculo em plano observável uma vez que já não o temos mais em posição analisável? Esse círculo que ora dominamos e ora somos dominaods, nos mobiliza a sermos controlados pelo tempo em vez de o controlarmos. Onde estão nossas prioridades? Onde estão nossos sonhos? Onde ficou o nosso "para aqui", "reflete aqui", "descansa aqui"?? Esse tempo que sacrificamos são como células que não se renovam, como chuva que cai, como lágrima que não volta. Como entender essa atitude tão áspera conosco, intentando um porvir que atribuimos valor sublime omitindo nosso hoje de valor inigualável?
Cabe uma reflexão, um tempo, um diálogo, uma MUDANÇA!!!
Abaixo um poeminha (eu que chamo de poema) que surgiu há duas semanas e tem como títluo : "Como versar?"
Como versar?
Procurei um versinho para esse poema
Intentando expressar essa tristeza
Encontrei um lápis frio e vazio
Enquanto do verso não vi beleza.
Esses compassos de melodia
Que acordam minh'alma nesse quarto
Anseiam profundamente uma noite fria
Desnorteando esse corpo sem abraço.
Esse Sol que não nasce
Essa rima que não vem
Esse tédio que não passa
Essa alma sem ninguém.
Lápis vazio e sem verso
Vai buscar inspiração
Traz esse poema do universo
Embalando essa canção.
Não procuro grande coisa
É meu verso meu desejo
Vem versinho, venha logo!
Aparece entre meus dedos.
Nessa noite sem meus versos
Nesse canto, solidão.
Eu só peço ao meu silêncio:
Vem versar meu coração.