Hoje 10 agosto de 2012 - Esse mês de julho foi tão intenso para mim, no sentido de refletir sobre acontecimentos da vida, sobre como somos tão vulneráveis até mesmo naquilo que nos sentimos tão fortes. Estive pensando em pessoas que passaram em minha vida, em momentos que foram tão agradáveis e também aqueles que naquele exato momento foram tão terríveis. Estive pensando sobretudo sobre aqueles momentos únicos na vida. Sabe, aqueles você nem sabe na hora que será único, mas depois de um tempo percebe o privilégio que teve de poder vivê-lo. Estive nostálgica, mas também feliz, pois a dinâmica da vida me faz um bem tremendo...! Hoje eu quero registrar um dos meus textos sobre amizade, está mais para um cordel, por isso, quem quiser apostar e comentar as técnicas literárias feel free, let me know!!
A amizade que guardei
Entre
as coisas mais caras
Entre
as virtudes mais raras
Eu
me questiono aqui comigo
Pois
o meu peito até dispara
Ao
pensar que a mais rara
É
se ter um bom amigo
Inculcaram
aqui na mente
Que
se alguém gosta da gente
É
dever ser precavido
Pois
o mundo é tão malvado
Que
o mal vem disfarçado
Se
fingindo ser amigo
Por
muito tempo eu duvidei
E
nem ao menos me importei
Com
essa “verdade” mentirosa
E
sem medo eu me lancei
E
nas pessoas confiei
Esquecendo
as maldosas
Em
meu coração eu abri
Uma
porta que eu senti
Das
emoções a mais bela
E
dentre poucos me permiti
Acreditar
sem me ferir
Que
a amizade é uma aquarela.
O
mundo duvida de tudo
E
nada mais é absurdo
A
menos que seja bondade
Inda
há muitas pessoas no escuro
Clamando
um coração puro
Para
acreditar na amizade.
Eu
lamento que forçadamente
Essa
triste dúvida persistente
As
puras pessoas levou
E
esse adulto que o mundo faz da gente
Vem
chegando sorrateiramente
E
suas portas abertas fechou.
Quem
inculcou na mente sabe bem
Que
se não confia em ninguém
Quando
não se acredita em si mesmo
Pois
para se ter um amigo
Alguém
há de concordar comigo
É
preciso ser amigo primeiro.
Quem
não acredita na amizade
Na
velhice sentirá saudade
Quando
a inocência chegou
Absorveu
da vida só a maldade
Que
os fracos e covardes
Eu
seus corações plantou.
Embora
eu também tenha crescido
Às
vezes me pego aqui comigo
Me
sentindo tão agraciada
Por
covardia não ter sentido
Nos
amigos ter insistido
E
amizade no peito guardada.
Pra
quem na vida não acredita em nada
A
fé em si mesmo é coisa passada
E
não entende porque é tão infeliz
A
Deus certamente sou grata
Por
não ter duvidado de nada
Ter
feito grandes amigos e poder ser tão feliz.
Carinhosamente,
Marcmel!