"No princípio criou Deus os céus e a terra."

"Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Sl.90:2"

"Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade" Sl.39:4.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Diminuir ou Exaltar?

"O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom.

Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios." Romanos 12:9-10

"Diminuir o outro não te torna uma pessoa grande, só te torna menor ainda". 

Há dias venho pensando a respeito do que se passa na mente e especialmente nas emoções de quem precisa fazer o outro  diminuído para que ela possa se sentir grande. E não outra conclusão cheguei a não ser pura imaturidade, sim...imaturidade!

Quando se é maduro de verdade compreende-se que a grandeza de um homem/mulher não está no quanto as pessoas o mensuram, mas na  certeza da magnitude que se adquiriu ao longo da vida, nos empasses superados, nas batalhas ganhas e, especialmente nas experiências únicas que somente o  viver pode proporcionar.

Quem diminui o outro é quem deve se sentir o diminuído, pois esse sim precisa de reparos sérios nas áreas que não podemos ver com olhos físicos! Talvez eu me arriscaria em dizer que há dois fatores primordiais para que pessoas reajam dessa forma: imaturidade e insegurança. A insegurança traz o medo, medo de que os outros não aceitem, medo até da grandeza do outro, daí a necessidade de que se faça o outro diminuído para que o ego de tais pessoas possa comemorar o fato de que há alguém que se pode superar.

Ah! Superação!! Outra palavrinha muito importante dentro desse assunto, para que superação melhor do que a de superarmos a nós mesmos?! Superar as limitações que nós mesmos criamos para nós, isso sim deveria ser a nossa busca constante. Alguém já disse: "Seja o melhor de você mesmo"!!

Quando aprendemos a lidar com nossos entraves internos, nossa atitude no mundo exterior age da mesma forma. Se você encontrar a magnitude que há dentro de você mesmo, conseguirá enxergar com nobreza a magnitude que há no outro sem olhar isso como uma ameaça.

Procuremos receber os outros como gostaríamos de sermos recebidos, não pagar o mal com mal, mas procuremos sempre fazer o bem. Outro ponto importante para se refletir é o fato de que quando procuramos praticar o mal contra alguém, na verdade estamos procurando esse mal para nós mesmos. É desperdiçar energia achar que o mal que desejamos a outros não seja o nosso próprio mal, por essa razão o livro de Romanos continua dizendo: "Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem". Romanos 12:14 - Por que os que nos perseguem devem ser abençoados e não perseguidos ou amaldiçoados?! Ora, porque eles é que estão perseguindo a si próprios, amaldiçoando a eles mesmos, preparando com amargura o futuro que eles acham que serão do outros "bobos, bestas, ingênuos...". Ou seja, o perseguidor muitas vezes considera-se uma pessoa esperta por burlar as situações na crença de que prejudicará o outro e beneficiará a si mesmo, pobres coitados!

Mas o livro de Romanos continua dizendo:  "O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom". Romanos 12:9 - Apegar-se ao que é bom é para pessoas que já chegaram num nível de maturidade tão grande que sua magnitude lhes permite assistir altaneiramente o perseguidor atrair-se para si a amargura que ele mesmo plantou.

Deus é justo! A própria bíblia diz que Deus coloca diante de nós a vida e a morte, a bênção e a maldição, e Ele nos aconselha a escolher a vida e a bênção para que vivamos. Você acha que Ele está falando somente a respeito da vida e da bênção que Ele pode nos proporcionar? Claro que não! Ele deixa claro que essa vida e essa bênção também é uma escolha nossa de como vamos agir diante da vida que temos aqui nessa terra. E Ele é tão bom e tão misericordioso que ainda nos direciona o caminho certo, ou seja, não ficamos à deriva desnorteados sem saber o que fazer para encontrar essa tal magnitude de que tanto falamos aqui. Obrigada Senhor!

Por fim, resta-nos suplicar a Deus, se é que já não alcançamos, a maturidade suficiente para olhar as grandezas e não as minúcias que nos rodeiam. Que saber contemplar as grandezas não nos torne diminuídos, mas igualmente grandes!

Marcmel.

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