Hoje, 13 de Fevereiro de 2011 volto à página do blogger para registrar mais um dos meus principoemas, afinal de contas, continuo sendo principiante! Mas, hoje também tenho algo muito legal para registrar que é o fato da possibilidade de um dos principoemas ser publicado no jornal de minha cidade..olha que legal!! Estou ansiosa para ver o resultado, preciso de mais alguns dias e voltarei com certeza para falar sobre essa conquista tão inusitada que me tem feito pensar constantemente no assunto. Vamos torcer para que alguem goste, afinal todos nós (inclusive blogguers) escrevemos com o fim de que alguém leia e que se interesse pela leitura, não é verdade?! É muito bom saber que os rabiscos que saem do seu coração em certos momentos da vida e são transcritos para o papel, são na verdade interessantes a outros olhos. Muitas vezes nos deparamos com certas leituras e elas simplesmente falam à nossa mente coisas que gostaríamos de verbalizar a nós mesmos e não conseguimos. Bem, é isso que eu espero que os "possíveis" leitores dos principoemas encontrem, ou seja, consigam de alguma forma identificar-se com o conteúdo dos parágrafos escritos. Se, todavia não forem selecionados já me satisfaz o fato de que alguém que os tenha lido de alguma forma fez críticas que todos que escrevem esperam saber.
Bom, e como de costume vamos ao próximo principoema, que infelizmente dessa vez fala de algo tão pequeno e vil...Ele nasceu de uma situação muito desagradável e de algo que eu detesto muito mesmo, que é o mau humor, por isso o título carrega a frase: "triste de escrever". Ainda não é o título, na verdade nem encontrei título ainda, portanto se há alguém que por curiosidade visita o blogger ou por qualquer outro motivo que seja, quiser sugerir um título ao principoema, fique à vontade!
“Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade” Tiago 3: 13 – Bíblia Sagrada.
Não há nada mais pontiagudo que um mau-humor
Não suporto ficar perto de pessoas mal humoradas
Não consigo respirar tranqüila e leve, sem dor
Há uma mistura de veneno e “erva-fel” entrelaçadas
O ambiente espesso em cinzas de morte sufoca
Vocábulos mortíferos que enlaçam a alma
Destroem o mel mais doce e puro, desloca
Auto-estima que se vai tristemente, lenta e calma
São gemidos de tristeza e puro veneno, amargura
São semblantes transformados em questão se segundos
São seres infelizes na vida triste e escura
São seus desejos irrealizados que se agudam
A pequenez que se engrandece diante da felicidade alheia
Não há gosto em escrever algo tão fétido, pútrido
Não há gosto em escrever rima tão pobre e tão feia
Não há coração que se alegre diante de algo tão trucido
Mel que se via, agora envenena-se em cinzas horripilante
Simpatia que não se consegue mais no cotidiano
Palavras desagradáveis que se diz, são frustrantes
Minha gentileza outrora inalterável, agora inconstante
Rima essa que não se deseja ter, não escrever
Rima de amargura, de tristeza de mundo vil e cruel
Saudade do dias da rima ao brilho do Sol amanhecer
Saudade de transpor um belo e puro amor no papel
Egoístas são fracos e sucumbem em suas baixas palavras
Desejam enredar almas que se apegam ao brilho da luz
Egoísmo, sentimento de pequenos que não sonham, não tem asas
Amor, sentimento dos que confiam e buscam Jesus
Mau humor é sentimento de perdedores, dos cegos da luz
Alegria é sentimento do sentido na vida, oferta do que ofereceu
Intoxicadas palavras são dos pequenos que inveja amargurada produz
Gratidão é a alegria do homem e mulher que a vida de Deus recebeu
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